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Para que se tenha uma boa Gestão da Manutenção é importante contar com um plano de manutenção bem elaborado, que contemple a inspeção de ativos. Veja como desenvolver um checklist de inspeção sensitiva eficiente para o seu plano de manutenção.
O plano de Manutenção é o planejamento de todas as intervenções que serão realizadas nos ativos / máquinas.
Um plano de manutenção bem elaborado, pautado em cercar os modos de falhas dos equipamentos, impacta positivamente na confiabilidade e disponibilidade. Uma das estratégias de manutenção que devem ser descritas, planejadas e programadas no plano de manutenção é o plano de inspeção do ativo.
Levando em consideração que as falhas podem se apresentar de diversas maneiras e por diversos motivos, ter um plano estruturado de inspeção fará com que se possa identificar, por exemplo, se alguma ação na utilização do ativo levará a uma falha por uso incorreto. Será possível identificar também uma tendência de falha devido à deterioração, fadiga, esforço excessivo, entre outros.
O plano de Inspeção é importante para que se tenha dados e elementos que possam detectar um possível defeito, um sinal ou sintoma de falha, antes que a falha de fato se apresente.
É muito importante que a inspeção sensitiva seja baseada nas particularidades físicas e contexto operacional no qual aquele ativo está inserido.
A inspeção sensitiva instrumentada, por exemplo, possui ótimas ferramentas que podem nos dar elementos válidos para avaliar as estratégias de manutenção e se existe a necessidade de rever o plano de manutenção.
Além disso, é fundamental que se tenha registros históricos das inspeções. Desta forma, será possível acompanhar a evolução de um comportamento /parâmetro que esteja em desacordo com o comportamento que seria considerado normal para aquele ativo.
Uma das principais vantagens da implantação de um Plano de Inspeção sensitiva no gerenciamento da manutenção (desde que bem estruturado, elaborado com métodos de inspeção, com foco nos itens críticos do ativo e com uma periodicidade assertiva) é a evidenciação da melhora nos indicadores de confiabilidade, disponibilidade e custos de manutenção, o que obviamente tem extrema relevância para o processo de Gestão da Manutenção.
Dentre as principais vantagens destacam-se:
Frente as várias vantagens que a aplicação do plano de inspeção viabiliza, surge o desafio de colocá-lo em funcionamento. Pois, é a partir desse momento que os dados a respeito das condições e funcionamento dos ativos são coletados e transformados em informações úteis. Nesse contexto, se apresentam os conceitos de Checklists e Rotas como pilares para a viabilização da Inspeção na Prática.
As checklists são sequências de itens de verificação que têm o objetivo de guiar o inspetor durante a coleta de dados/informações em campo. Através delas, direcionam-se os sentidos do executante para observar os pontos que são fundamentais para o bom funcionamento da máquina/processo.
A organização dessas checklists pode variar de acordo com a particularidade da inspeção, como por exemplo, ordenar um formulário com perguntas sobre as partes dos ativos ou mesmo solicitar o input de um valor de grandeza física medido com um instrumento metrológico auxiliar (Sensitiva Instrumentada).
Desse modo, com amplas possibilidades de personalização, e sem uma “receita de bolo” pronta para criação das checklist, surge o desafio transformar os conteúdos contidos em manuais de equipamento e/ou histórico de funcionamento dos ativos em uma checklist assertiva, padronizada e escalável.
Entretanto, apesar de não se ter uma receita pronta, existem diretrizes que auxiliam o processo de criação das checklists para serem posteriormente desdobrados no plano de inspeção.
A primeira diretriz consiste em agrupar frentes/categorias de verificação das quais o método de criação de checklist da Dynamox destaca 5 principais:
A segunda diretriz irá confrontar os efeitos dos modos de falha, listados em cada grupo destacado na etapa anterior, com as características dos ativos a serem inspecionados. Nesse momento, informações contidas em manuais e/ou histórico do equipamento são fundamentais para que se selecionem os efeitos compatíveis com ativo na hora da criação da checklist.
Exemplo, na criação de uma checklist para redutor os seguintes itens são coerentes:
A terceira diretriz leva em consideração o modo que a empresa faz a detecção e tratativa das anomalias presentes em campo. Ou seja, como as informações coletadas pelo inspetor (através da checklist) serão interpretadas e posteriormente tratadas. Essa organização interfere diretamente na construção das checklists, visto que deve-se compatibilizar o conteúdo com a disciplina responsável, exemplo: conteúdos referentes a defeitos mecânicos devem ser direcionados e tratados pela equipe de mecânica, conteúdos referentes a defeitos elétricos devem ser direcionados e tratados pela equipe de elétrica, e essa mesma linha de raciocínio deve ser considerada para disciplinas de lubrificação, predial, dentre outras de acordo com as particularidades da empresa.
A Dynamox desenvolveu uma ferramenta para a realização da inspeção sensitiva que como você sabe utiliza os sentidos humanos para detecção de falhas. Dessa forma, a ferramenta DynaSens, presente na Plataforma Web DynaPredict, viabiliza que os conceitos apresentados acima possam ser executados via celular ou tablet através dos checklists digitais presentes no Aplicativo DynaPredict.
Confira mais detalhes da aplicação da ferramenta lendo o artigo “7 Benefícios da inspeção sensitiva com o DynaSens”.
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