Blog
Para alcançar o posto de gestor de manutenção, seja essa função nomeada de gerente, coordenador ou supervisor, é necessário algumas competências técnicas específicas.
Conhecimentos sobre os equipamentos em uso, entendimento dos processos e técnicas de manutenção, dos princípios da gestão de ativos, das melhores práticas no chão de fábrica, do gerenciamento de riscos, entre outros.
Estes, no entanto, não definem as competências necessárias para lidar com as pessoas sob a responsabilidade deste gestor, as ditas competências interpessoais.
São as pessoas que precisam entregar os resultados, por isso a importância da liderança competente e preparada. Assim, existem 6 habilidades necessárias para um bom gestor.
Se essas habilidades não estão desenvolvidas hoje, lembre-se que sempre poderá se aperfeiçoar.
No livro Mindset: a nova psicologia do sucesso, a autora americana Carol Dweck apresenta o trabalho de anos de pesquisa sobre como nossas crenças em relação às nossas capacidades influenciam como aprendemos e as escolhas que fazemos.
Suas pesquisas comprovam que basicamente uma pessoa pode aprender aquilo que se propuser a aprender. É um convite a qualquer pessoa a sempre aprender e se aperfeiçoar.
Habilidades interpessoais se traduzem na capacidade de se relacionar bem com outras pessoas e gerar resultados positivos através delas. Uma condição essencial para isso é a capacidade de se comunicar clara e objetivamente, tanto com clientes internos quanto com os externos.
Gestores de manutenção precisam negociar diariamente com subordinados, com seus gerentes e diretores, com fornecedores, com terceiros, com operadores de máquinas. Por isso são necessárias excelentes habilidades interpessoais.
Além da capacidade de comunicar-se com clareza e objetividade é extremamente importante escutar o que os outros tem a dizer.
Exemplo: a equipe que monitora a condição da máquina é uma e quem executa a intervenção é outra. Se a comunicação for ruim ou não houver confiança no trabalho, a intervenção preventiva ocorrerá, mesmo que desnecessária.
Liderar pelo exemplo é a melhor forma de demonstrar esta habilidade. O gestor deve ser auto-motivado, organizado, confiável, que mostre empatia pelos outros e, que seja otimista. Necessário ter uma visão clara sobre onde quer chegar, que objetivos quer atingir com essa equipe e inspirar os outros a seguir seu exemplo.
Um líder capaz desenvolve as pessoas ao seu redor. Cada indivíduo tem habilidades naturais e aspirações sobre seu próprio desenvolvimento.
Por isso, cabe ao líder conhecer os integrantes da sua equipe e o que os move. Além disso, conhecer suas competências e necessidades de melhorias ou novas capacitações, motivações, e a partir disso extrair o melhor dessas pessoas, em benefício dos projetos a serem executados e do próprio colaborador.
Um líder não tem medo de ter pessoas melhores do que ele próprio na equipe. Essas pessoas poderão assumir novas responsabilidades dentro da equipe ou fora dela.
Por isso, a importância da capacitação continuada e compartilhamento das melhores práticas entre os colaboradores para a realização de um trabalho de alta qualidade e produtividade.
Um líder capaz promove o trabalho em equipe e a colaboração.
No exemplo abordado no item 1. Habilidades Interpessoais, acima, fica claro que os recursos disponíveis podem ser desperdiçados se não houver o entendimento do papel de cada equipe, e a partir dele a promoção da colaboração entre essas equipes interdependentes.
A capacidade de resolução de problemas, além do conhecimento, vem do pensamento crítico, que é definido pela capacidade de julgar situações de forma clara e racional. Essa habilidade ajuda a tomar decisões rápidas e assertivas e resolver os problemas de forma sistemática.
Um gestor com pensamento crítico apurado vai verificar todas as evidências, interpretar os dados disponíveis e avaliar as possíveis alternativas, priorizar e formar um julgamento que forneça a solução mais eficaz no menor tempo possível.
Gestores de manutenção têm necessidade de lidar com múltiplas responsabilidades, incluindo a gestão do orçamento de manutenção, supervisão de equipes técnicas, priorização do trabalho de acordo com a necessidade, acompanhamento de métricas de manutenção, bem como se manter sobre inovações tecnológicas do setor como auxílio a melhorias contínuas.
Gerir o tempo é o processo de organizar e planejar quanto do tempo disponível é gasto em cada atividade a fim de produzir o maior valor para a organização. É trabalhar de forma mais eficiente, não simplesmente trabalhar mais.
Isso pode tornar ainda mais difícil gerenciar o dia de trabalho. O gestor de manutenção, ainda que no meio do turbilhão do dia a dia, deve definir a ordem de prioridade de execução das tarefas, com base nos resultados que elas geram. Reservar alguns minutos no início do dia para planejar as atividades é requisito para a boa gestão do tempo.
Finalizar reuniões no tempo programado, fazer uso das ferramentas de tecnologia e sistemas internos que ajudam a programar e priorizar atividades, deixar o telefone para as questões mais urgentes, são boas práticas da gestão do tempo.
A gestão do tempo é algo fácil de ser aprendido e pode sempre ser aperfeiçoado.
A mudança é inevitável! Basta olhar a volta para perceber o quão rápido as circunstâncias mudam.
Máquinas, equipamentos e sistemas se tornam cada vez mais complexos. Por isso, saúde e segurança no chão de fábrica são temas da maior prioridade! O que é excelente, pois é necessário diminuir ao máximo os riscos no trabalho. Além disso, há a busca por maior eficiência energética para maquinários e processos de produção, bem como o uso de aplicativos móveis.
O gestor moderno de manutenção deve ter a capacidade de se adaptar rapidamente a essas mudanças de cenários. As pessoas mais adaptáveis, respondem positivamente quando sua rotina muda.
O gestor de manutenção deve estar disposto a abraçar novas ideias, novas maneiras de trabalhar e novas tecnologias. Deve prosperar num ambiente em mudança e incerteza.
O estresse pode afetar a produtividade, as emoções, a qualidade de trabalho e a saúde física e mental. O acúmulo de estresse, ao longo do tempo, consome o indivíduo, seja nos aspectos profissionais ou nos pessoais.
Como gestor de manutenção, ter a capacidade de lidar com o estresse pode não ser uma habilidade no sentido mais estrito, mas pode significar a diferença entre sucesso e fracasso nos projetos.
Gerenciar o estresse não significa respirar fundo e seguir em frente. Pelo contrário, significa controlar as situações controláveis ao seu redor e assim reduzir o impacto do estresse.
Ter a habilidade de controlar o estresse manterá o gestor de bom humor e afetará positivamente os que estão à sua volta.
Domine as habilidades acima caso seu objetivo seja se tornar um gestor de equipes de manutenção e engenharia.
Se já estiver em função de gestão, desenvolva e aperfeiçoe cada vez mais essas habilidades para obter o máximo da sua equipe. Afinal, assim você vai receber uma boa avaliação pela sua direção e conquistar mais oportunidades de desenvolvimento na sua carreira.
Muitas das habilidades mencionadas são naturais para algumas pessoas, outras nem tanto. Mesmo que, algumas se sobreponham a outras, aperfeiçoá-las é importante.
O domínio dessas habilidades vai ajudar a criar um ambiente saudável, em que os colaboradores se sentirão motivados a dar o melhor de si, a assumir mais responsabilidades e novos desafios.
Uma das principais tarefas é a gestão de desempenho de ativos.
A gestão de desempenho de ativos, ou asset performance management em inglês, trata-se do processo capaz de monitorar o desempenho físico dos ativos. Baseado, assim, em parâmetros e dados que levam à tomada de decisões assertivas.
Em outras palavras, estamos falando do acompanhamento do comportamento e performance do ativo. Informações que vão nos dizer se ele está performando bem ou não, e possibilitar ações embasadas para otimizar o desempenho.
Cases de sucesso
Casos reais de parceiros usando a Solução Dynamox
Não perca as novidades e atualizações da Dynamox