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Gestão da mudança: organizações não mudam, quem muda são as pessoas. Iniciado o ano, quem acompanha o noticiário consegue perceber várias mudanças de direção vindas dos governantes que acabaram de assumir seus postos.
A abordagem é diferente, a música mudou e, com ela, um novo ritmo é estabelecido trazendo a necessidade de adaptação.
Pense em algumas metas pessoais, como por exemplo, parar de fumar ou perder peso. Assim, para ter sucesso é necessário mudar hábitos e integrar novas atividades ao dia a dia.
Isso significa mudar para atingir um objetivo estabelecido. Em organizações, não é muito diferente.
Quando uma indústria assume determinado projeto para melhoria do desempenho é necessário revisar processos, ajustar funções, modificar a estrutura organizacional ou lideranças específicas e integrar novas tecnologias, para citar algumas das implicações.
Isso significa mudança.
Há um porém: quem precisa implementar essas mudanças são as pessoas. E pessoas, por natureza, não gostam de mudar. Organizações não mudam, quem muda são as pessoas.
A gestão da mudança, do inglês Change Management, é a disciplina que orienta a preparação e apoio dos indivíduos para adotar mudanças. Estas que visam, portanto, impulsionar o sucesso e os resultados organizacionais.
Pode-se dizer que organizações mudam quase que continuamente.
Afinal, não abraçar as mudanças pode significar tornar-se obsoleto, não competitivo em relação ao mercado.
De forma geral, o lançamento de novos projetos e iniciativas servem para: melhorar o desempenho, aumentar a vantagem competitiva, corrigir rotas e, claro, os lucros do negócio. Essas iniciativas podem ser as mais variadas e têm um denominador comum: as pessoas.
Os novos projetos e iniciativas vão impactar as atividades e a execução do trabalho de cada colaborador.
Aí incluídos a função, processos e fluxos de trabalho, a estrutura de comando, comportamento, entre outros. Entre os motivos para a melhor gestão da mudança estão:
Assim como são as pessoas que mudam, também são elas que resistem à mudança.
Há indivíduos com maior ou menor disposição para se adaptar a novas realidades.
Por isso, a clareza de objetivos da organização, sua comunicação, a atuação da liderança para o envolvimento dos participantes no processo são fundamentais.
A gestão da mudança é tema corrente na Administração. Há diversos autores e modelos de referência e aplicação.
A escolha para ilustração deste artigo é o modelo criado por Jeff Hiatt, fundador da Prosci, o ADKAR, que tem o foco nos aspectos de mudança das pessoas nas organizações.
Este modelo tem como base as melhores práticas em diversas indústrias ao redor do mundo nos últimos 20 anos. ADKAR, do inglês, significa: Awareness, Desire, Knowledge, Ability e Reinforcement, explicados a seguir:
O modelo serve para projetos novos ou em andamento que não performaram adequadamente. Assim, é possível identificar onde há deficiências.
Ele fornece estrutura e orientação prática, tanto de planejamento como de execução, para os líderes que querem motivar a mudança em outras pessoas.
Os custos de produção podem ser determinantes na geração do resultado do negócio. Incluem-se nesta equação, o custo de manutenção, mão de obra e peças de reposição para manter o parque de máquinas disponível e operante.
Com o ritmo de mudanças e entrada de novas práticas e tecnologias, como a Solução Dynamox para o monitoramento contínuo de ativos a fim de assegurar sua confiabilidade, disponibilidade e reduzir custos, há que se trabalhar a gestão de mudança das pessoas envolvidas nos processos.
Isso porque uma nova forma de trabalho, mais segura e bem mais produtiva está sendo inserida no processo.
E, continuar fazendo da mesma forma, não é mais uma opção.
A gestão da mudança também é parte da gestão industrial. Leia mais sobre o assunto neste texto!
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