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Os desafios para um gestor de equipe de manutenção podem ser os mais variados.
Por vezes a própria organização pode não dar a devida importância para a função da manutenção.
O tamanho e autonomia das equipes de manutenção variam conforme a indústria, tamanho da organização e modelo de negócio.
Não é infrequente que as equipes sejam de apenas alguns integrantes sobrecarregados de trabalho no seu dia a dia.
Há medo de mudanças e das consequências do emprego de novas tecnologias, para citar alguns dos desafios.
As ações do líder falam muito mais do que quaisquer palavras.
Então, que as reuniões necessárias sejam feitas, como conversas rápidas sobre as atividades do dia, reuniões de feedback (retorno sobre ações ou eventos ocorridos), de brainstorming, quando necessário encontrar uma solução ou mapear uma causa raiz de falha, etc.
Comunicar e liderar pelo exemplo, isto é, fazer aquilo que se espera que a equipe faça, em especial nas atitudes de proatividade, escuta ativa e comunicação clara do que é necessário, e mais, trabalhar com um propósito são valores que irão motivar e engajar a equipe de manutenção.
Isso tudo será traduzido em menor rotatividade, que por sua vez, melhora a qualidade e produtividade do trabalho.
O mapeamento e desenvolvimento de competências permitem identificar gargalos e estabelecer os treinamentos necessários a fim de melhorar e alinhar o desempenho da equipe.
A atitude de cada colaborador é algo que deve ser observado no dia a dia, na sua disposição de fazer bem feito o serviço que lhe foi designado, partilhar suas lições aprendidas, ter a proatividade em identificar potenciais problemas, entre outros.
Atitude está diretamente relacionada com assumir a responsabilidade nas ações do trabalho diário.
As pesquisas trazem novas informações sobre o papel da motivação.
No livro Motivação 3.0 – Os novos fatores motivacionais para a realização pessoal e profissional, o autor Daniel H. Pink destaca algumas descobertas interessantes sobre a ciência da motivação.
A crença de que as pessoas são principalmente motivadas por aumentos salariais ou elogios já não é verdadeira.
As pesquisas do citado autor indicam que as pessoas são motivadas pela autonomia, o domínio das suas tarefas e senso de propósito em seu trabalho.
Quer dizer que o trabalhador, para ser eficaz, precisa de independência, ter a chance de melhorar suas habilidades (treinamento) e sentir que seu trabalho vale a pena.
Muitas vezes se escuta que colaboradores simplesmente trocam seu tempo por dinheiro. Isso pode ser mudado por líderes que inspiram os colaboradores a assumirem suas responsabilidades, partindo do pressuposto que:
– Colaboradores desejam fazer um bom trabalho e ser bem sucedidos.
– Disciplina deve ser ensinada e mantida constante, ao invés de usada somente para exigir a conformidade.
– Relacionamentos (não a posição) são a melhor ferramenta para influenciar o desempenho dos indivíduos da equipe.
– Estabeleça e comunique o que é esperado de cada um.
– Alinhe metas individuais e da equipe com as metas do chão de fábrica e com as estratégias e visão da organização.
– Forneça tempo, treinamento, ferramentas e recursos necessários.
– Empodere os indivíduos da equipe de manutenção para que sejam bem sucedidos.
– Dê feedback e reconhecimento.
– Aja quando indivíduos ou a equipe não atingirem as expectativas.
A era da digitalização da indústria chegou para auxiliar na produtividade e na redução de custos.
Ainda há limitado conhecimento e aplicação prática no chão de fábrica sobre todo o potencial que essa nova era ainda pode proporcionar.
Assim como houve a evolução de tecnologias e seu uso, desde o rádio, TV, computador, smartphones e tablets, o que é dado como certo é que a digitalização, o aprendizado da máquina (machine learning), o sensoriamento para a coleta de dados e tomada de decisão através deles, está chegando numa velocidade maior do que as inovações anteriores.
E quem conduz o processo de mudança para a adesão de novas tecnologias que não poderão ser ignoradas?
As pessoas. Na indústria também é assim.
Um fator comum de novas tecnologias é aprender a lidar com elas.
Mais complexas ou simplesmente uma novidade, elas podem impactar diversos setores de uma indústria: a produção, a área de tecnologia (TI), compras e, obviamente a manutenção, para citar alguns.
As novas tecnologias estarão nos equipamentos a serem comprados ou substituídos que depois precisam ser mantidos para assegurar a disponibilidade e confiabilidade da linha de produção.
Novas tecnologias não são estanques, necessitam da gestão de TI com integrações de hardware e software e, que tudo esteja em perfeito funcionamento sempre que necessário.
Entender e aceitar essa interdependência, mostra que é possível alcançar melhores resultados através da colaboração.
Se a organização conseguir definir indicadores comuns para os departamentos interdependentes, excelente.
Se não estiverem definidos, o relacionamento entre a gerência média desses departamentos estará dando um bom passo para a tão necessária colaboração.
Quer saber mais sobre como otimizar as atividades das equipes de manutenção industrial? Confira nosso blogpost sobre gestão à vista.
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