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Os tipos de manutenção industrial são usadas a fim de garantir um bom desempenho dos equipamentos, o fluxo produtivo e a vida útil das máquinas.
Por meio delas e dos avanços tecnológicos que se torna possível evitar maiores transtornos durante falhas operacionais e impacto financeiro negativo.
Além disso, a gestão adequada dos ativos garante a excelência operacional, integridade física dos funcionários e a competitividade.
Entre os modelos de manutenção industrial, temos:
A manutenção corretiva também é conhecida como manutenção de quebra, referindo-se a reparos que são realizados em uma máquina ou equipamento que parou de funcionar.
Os componentes de uma máquina podem apresentar falhas a qualquer momento, por isso, esse tipo de manutenção industrial é a que geralmente custa mais caro para a empresa, tanto pela troca do equipamento, quanto pela parada na produção.
Porém, dependendo do nível de criticidade da máquina, é interessante ser aplicada. Um exemplo disso são equipamentos com baixo nível de utilização no qual sua parada não afeta negativamente na produção.
O controle da máquina não existe quando a manutenção corretiva é implementada.
Quando há a aplicação de técnicas preditivas, a indústria poderá realizar a manutenção corretiva planejada, onde é possível identificar a perda no desempenho da máquina e programar seu reparo num momento mais oportuno. Neste caso já é identificada uma mudança na estratégia de manutenção para a Preditiva.
Manutenção preventiva, também chamada de manutenção baseada no tempo, é a que segue um planejamento anterior, baseado em intervalos de tempo definidos ou de acordo com um critério preestabelecido.
O objetivo desta manutenção industrial é reduzir os riscos de falhas ou quedas de desempenho do maquinário. Como o nome já diz, a ideia é contenção de danos, economizando materiais, peças e mão de obra através do planejamento.
É um dos modelos utilizados na indústria e eficaz em prevenir falhas relacionadas ao envelhecimento do equipamento e é comum para máquinas em garantia pelo fabricante.
Rolamentos, engrenagens defeituosas, falhas mecânicas e elétricas em motores são exemplos de falha potencial, ou seja, que aparecem no ativo em estágio inicial, podendo evoluir.
Nesses casos, a manutenção preventiva é uma opção.
O técnico faz um planejamento para o reparo do equipamento, de modo que não afete a produção e consiga fazer com que a mesma volte a ter o desempenho esperado.
A manutenção preditiva utiliza-se de técnicas e instrumentos para monitorar a condição ou saúde da máquina, o seu desempenho e indicadores de falhas potenciais, a fim de realizar manutenções pontuais no tempo certo e no menor custo possível.
Nela, os equipamentos são monitorados constantemente e há a possibilidade de identificação de falhas aleatórias que representam 80% dos padrões. O uso de sensores para coleta de dados é realizado durante a atuação da máquina.
Os DynaLoggers, sensores sem fio de monitoramento de vibração e temperatura da Dynamox, são um exemplo de tecnologia de ponta usada pela indústria 4.0 para manutenção preditiva.
Aprimorando técnicas de análises preditivas, o uso de machine learning (aprendizado da máquina) é mais uma tecnologia utilizada pela Dynamox.
Usando inteligência artificial, o sistema analisa a condição dos componentes monitorados e identifica aqueles que se encontram em condições críticas, sugerindo qual a natureza do defeito.
Estes resultados são mostrados em dashboards de detecção automatizada, tornando-se mais uma ferramenta para auxiliar todo o time de manutenção a identificar anomalias, priorizar ordens de manutenção e tomar decisões.
Durante a pandemia, a manutenção preditiva tornou-se uma aliada no que diz respeito ao monitoramento remoto e o distanciamento através da análise por meio de sensores.
O acompanhamento da saúde dos equipamentos pelo registro de amostras contínuas têm mantido os setores em funcionamento, confiáveis e produtivos.
Por fim, a manutenção prescritiva refere-se ao conceito em que os dados podem ser analisados para prever quando ocorrerão eventos de falha, mas também recomendando as ações a serem tomadas.
Esse tipo de manutenção industrial eleva a qualidade de produção, identificando até meses antes, pontos críticos que podem gerar custos extras com as máquinas.
É considerada uma evolução natural da manutenção preditiva, por ir além em suas análises. E diferente da manutenção preventiva, não tem como base um cronograma que visa cobrir falhas. Sua implementação está associada à ISO 55000, destinada à gestão de ativos.
As análises e medições ocorrem remotamente, dentro dos parâmetros configurados e o técnico tem pouca necessidade de fazer checagem in loco.
O próprio sistema dispõe de inteligência artificial, que aprende a prever os padrões que antecedem cada tipo de falha a partir de informações continuamente alimentadas pelo histórico de Manutenções Corretiva e Preditiva.
Após essa análise, o sistema decide pela manutenção ou continuidade da operação. Esse processo otimiza o tempo dos técnicos em campo, relacionado ao ajuste e reparo de ativos.
A manutenção prescritiva tem mostrado resultados positivos, firmando-se como uma das novas tecnologias digitais mais promissoras da indústria 4.0.
Esse tipo de tecnologia é o que faz a indústria 4.0 estar em constante evolução, aprimorando e tornando o serviço de manutenção industrial ainda mais eficiente.
Frente ao cenário de crise econômica ocasionada pela pandemia do coronavírus, a tecnologia digital para manutenção prescritiva ganhou ainda mais importância. Em uma pesquisa realizada pela McKinsey com 400 empresas de diversos países e setores, 94% deles afirmam que a tecnologia 4.0 os auxiliou a não interromper sua operação; enquanto 56% afirmam que ela foi crucial para a resposta à crise.
Com base nas vantagens e desvantagens de cada tipo de manutenção industrial, você já decidiu qual delas é a mais adequada para sua empresa? Continue sua pesquisa com este incrível case de sucesso.
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