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Matriz de criticidade: método e impactos na gestão da manutenção

23 de dezembro de 2025

A matriz de criticidade é uma ferramenta fundamental para a gestão da manutenção, pois permite classificar os ativos de uma planta industrial de acordo com o impacto que suas falhas podem gerar na operação. Em ambientes complexos, com dezenas ou centenas de equipamentos, ela orienta gestores e engenheiros a identificar quais ativos devem receber maior atenção para garantir confiabilidade, segurança e disponibilidade operacional.

Por isso, mais do que uma ferramenta de priorização, a matriz de criticidade orienta o Planejamento, Programação e Controle da Manutenção (PPCM), ajudando a decidir onde alocar recursos, quais equipamentos monitorar de forma preditiva e onde aplicar estratégias corretivas ou preventivas. Com base em critérios objetivos, a matriz permite transformar a manutenção em uma atividade estratégica e alinhada ao negócio.

Neste artigo, vamos aprofundar o conceito de matriz de criticidade, sua função dentro da gestão de manutenção, os passos para implementá-la e os impactos práticos de sua aplicação. Além disso, mostraremos como tecnologias de monitoramento contínuo e plataformas digitais potencializam a análise, tornando a gestão mais confiável, segura e eficiente.

O que é matriz de criticidade de ativos?

A matriz de criticidade de ativos é uma ferramenta de apoio à tomada de decisão em gestão de manutenção e gestão de ativos. Seu objetivo é, portanto, classificar os equipamentos de uma planta industrial de acordo com o impacto que suas falhas podem gerar em diferentes dimensões: produção, segurança, meio ambiente, qualidade e custos operacionais.

O conceito tem origem nas práticas de Engenharia de Confiabilidade e foi consolidado por normas internacionais como a ISO 55000 (Gestão de Ativos) e pelas recomendações da SMRP (Society for Maintenance & Reliability Professionals). Dessa forma, essas referências apontam que a análise de criticidade é essencial para priorizar recursos e definir estratégias de manutenção mais eficientes, em especial em ambientes industriais com grande volume de ativos.

Na prática, a matriz funciona como um sistema de classificação. Os ativos são avaliados com base em critérios objetivos e recebem categorias, tradicionalmente A, B ou C:

  • Classe A: ativos críticos, cujo impacto de falha é elevado e pode comprometer diretamente a produção ou a segurança.
  • Classe B: ativos intermediários, que geram impacto moderado e podem ser tratados com planos preventivos bem estruturados.
  • Classe C: ativos de baixa relevância, cuja falha não compromete significativamente a operação, podendo ser tratados com estratégias corretivas planejadas.

Portanto, ao aplicar a matriz, o gestor consegue estabelecer prioridades de manutenção conforme o risco e a relevância de cada equipamento. Isso significa que recursos financeiros, humanos e tecnológicos deixam de ser distribuídos de forma uniforme e passam a ser alocados onde realmente geram maior retorno, seja na confiabilidade, na disponibilidade ou na mitigação de riscos.

Desse modo, a matriz de criticidade conecta-se diretamente ao Planejamento, Programação e Controle da Manutenção (PPCM), orientando a definição de estratégias como manutenção corretiva, preventiva, preditiva ou baseada em confiabilidade (RCM).

Para que serve a matriz de criticidade?

A matriz de criticidade serve como uma ferramenta de priorização e suporte à decisão dentro da gestão de ativos e manutenção. Seu propósito central é direcionar recursos para onde realmente importam, garantindo que os ativos com maior potencial de impacto recebam a atenção necessária. Dessa maneira, é possível evitar desperdícios em máquinas de baixa relevância e assegurar maior confiabilidade e disponibilidade dos ativos críticos.

Priorização de ativos críticos

Nem todos os ativos de uma planta industrial possuem o mesmo peso para o processo produtivo. Alguns podem ser substituídos rapidamente ou ter impacto limitado em caso de falha; outros, por sua vez, representam riscos elevados de parada total da operação, perda de produção ou acidentes.

Assim, a matriz de criticidade classifica os ativos com base nesses riscos, permitindo que os ativos críticos (Classe A) sejam monitorados com técnicas avançadas, como por exemplo manutenção preditiva ou RCM, enquanto ativos de menor relevância podem receber estratégias mais simples e econômicas.

Apoio a decisões estratégicas de manutenção (OPEX vs CAPEX)

Outra função essencial da matriz é apoiar decisões financeiras. Quando um ativo apresenta criticidade elevada e alto custo recorrente de manutenção, a análise pode indicar que um investimento em substituição ou modernização (CAPEX) seja mais vantajoso do que continuar com altos gastos operacionais (OPEX).

Assim, a matriz fornece base objetiva para justificar investimentos, mostrando à diretoria que os recursos aplicados em manutenção não são apenas despesas, mas estratégias para reduzir riscos e melhorar a competitividade da operação.

Impacto em segurança, meio ambiente e produtividade

A criticidade de um ativo não deve ser avaliada apenas pela ótica da produção. Um equipamento pode não ser essencial para a linha de produção, mas oferecer riscos elevados à segurança de operadores ou ao meio ambiente em caso de falha.

Por isso, a matriz também considera critérios como impacto em saúde ocupacional, conformidade regulatória e sustentabilidade. Além disso, essa visão holística garante que a manutenção deixe de ser apenas uma atividade reativa e passe a atuar como ferramenta estratégica de gestão de riscos e produtividade industrial.

Em síntese, a matriz de criticidade não apenas organiza ativos por relevância, mas também fortalece a tomada de decisão, equilibra custos e preserva a segurança e a continuidade operacional.

Como fazer a análise da matriz de criticidade?

A aplicação da matriz de criticidade exige um processo estruturado, que combina critérios técnicos, financeiros e de risco. Dessa forma, o objetivo é transformar percepções subjetivas em uma classificação objetiva, que permita priorizar recursos de manutenção com base em impacto real. Veja a seguir:

Definição de critérios

O primeiro passo é definir quais critérios serão utilizados para avaliar os ativos. Os mais comuns incluem:

  • Impacto na produção: perdas de capacidade ou indisponibilidade caso o ativo falhe.
  • Segurança: riscos de acidentes com operadores ou terceiros.
  • Meio ambiente: potencial de vazamentos, emissões ou danos ambientais.
  • Custos: despesas recorrentes com manutenção, peças ou energia associadas ao ativo.
  • Confiabilidade: histórico de falhas, MTBF e comportamento do ativo ao longo do tempo.

Esses critérios devem ser ajustados conforme a realidade da planta, podendo incluir também fatores como criticidade regulatória ou reputacional.

Atribuição de pesos e notas

Após definir os critérios, atribui-se um peso relativo a cada um, refletindo sua importância para o negócio. Por exemplo, em uma indústria química, segurança e meio ambiente podem ter peso maior do que custo direto.

Na sequência, cada ativo recebe uma nota por critério, baseada em dados históricos, inspeções e experiência da equipe técnica. Isso pode ser feito em escalas simples (1 a 5) ou mais detalhadas (1 a 10), sempre de forma padronizada.

Cálculo da criticidade e classificação

Com os pesos e notas definidos, calcula-se o índice de criticidade de cada ativo. O resultado permite enquadrar os equipamentos em categorias como:

  • Classe A (alta criticidade) 
  • Classe B (média criticidade) 
  • Classe C (baixa criticidade) 

Assim, essa classificação fornece uma visão clara para direcionar recursos, priorizar inspeções e definir a estratégia de manutenção mais adequada.

Ferramentas de apoio 

Embora a análise inicial possa ser feita em planilhas simples, o uso de ferramentas digitais torna o processo mais ágil, padronizado e rastreável, como por exemplo:

  • CMMS (Computerized Maintenance Management Systems) permitem registrar ativos, atribuir criticidade e gerar relatórios automáticos.
  • Softwares de gestão de ativos e confiabilidade (APM e EAM) integram dados de sensores IoT, histórico de falhas e custos, permitindo análises mais precisas.
  • Plataformas de manutenção preditiva, como a Dynamox Platform, oferecem dashboards que cruzam dados de criticidade com monitoramento contínuo, fortalecendo decisões baseadas em condição real dos ativos.

Com esse processo, a matriz de criticidade se torna uma base prática para a gestão estratégica da manutenção.

Interpretação da matriz de criticidade: classificação dos ativos

A matriz de criticidade resulta em uma classificação hierárquica dos ativos, que orienta a alocação de recursos e a escolha das estratégias de manutenção. Portanto, essa análise leva em conta não apenas o impacto direto na produção, mas também fatores de segurança, meio ambiente, custos de reparo e confiabilidade do processo.

Classe A: ativos de alta criticidade

Ativos classificados como Classe A são aqueles cuja falha gera consequências severas, como por exemplo paradas totais ou significativas da produção, riscos à integridade dos operadores ou impactos ambientais relevantes. Por isso, eles requerem:

  • Estratégias de manutenção preditiva avançada, com monitoramento contínuo de variáveis como vibração e temperatura, permitindo detectar problemas antes de se tornarem falhas funcionais;
  • Aplicação de RCM (Reliability-Centered Maintenance) e FMEA (Failure Modes and Effects Analysis), identificando modos de falha críticos e desenhando planos robustos;
  • Planos de contingência e redundância operacional em processos altamente críticos.

Desse modo, o objetivo é minimizar a probabilidade de falhas funcionais e garantir a continuidade do processo em níveis de confiabilidade aceitáveis.

Classe B: ativos de criticidade intermediária

Os ativos de Classe B não comprometem toda a operação, mas podem gerar perdas relevantes em termos de produtividade, qualidade ou custos de manutenção. São candidatos a:

  • Manutenção preventiva estruturada, baseada em intervalos de tempo, horas de operação ou ciclos de produção;
  • Monitoramento periódico por inspeções ou técnicas de preditiva menos intensivas (como ultrassom e termografia em intervalos planejados);
  • Priorização intermediária nos planos de manutenção, permitindo balancear custos sem comprometer a disponibilidade global do sistema.

Assim, esses ativos exigem disciplina de planejamento, mas sem o nível de rigor necessário para a Classe A.

Classe C: ativos de baixa criticidade

Ativos classificados como Classe C apresentam baixo impacto na produção, nos custos ou na segurança. Dessa forma, sua falha pode ser absorvida pelo processo ou resolvida com intervenção corretiva de baixo custo. Para esses casos, é comum:

  • Aplicar manutenção corretiva planejada, intervindo somente quando a falha ocorrer;
  • Utilizar planos simplificados de inspeção ou acompanhamento básico;
  • Avaliar constantemente se o investimento em monitoramento ou manutenção preventiva é justificável diante do impacto potencial.

Aqui, a lógica é não superdimensionar recursos em ativos de baixo risco, mantendo o equilíbrio econômico da estratégia de manutenção.

Criticidade é um parâmetro dinâmico

Um ponto essencial é que a criticidade não é fixa: ela deve ser revisada periodicamente. Alterações na demanda de produção, na importância de um ativo dentro do processo, em normas regulatórias ou até no histórico de falhas podem alterar sua classificação.

Desse modo, cabe ao profissional responsável pelo PPCM (Planejamento, Programação e Controle da Manutenção) realizar revisões regulares da matriz, assegurando que os recursos sejam sempre aplicados onde geram maior retorno em confiabilidade, segurança e eficiência operacional.

Assim, a matriz de criticidade não se trata de uma ferramenta de categorização, mas um instrumento de apoio à decisão estratégica, permitindo alinhar as ações de manutenção aos objetivos globais da organização.

A seguir, confira o modelo visual de uma análise de criticidade por meio da Matriz de Criticidade 3×3:

Existe outra versão da matriz, que é o modelo 5X5. Nela, ao invés de baixo, médio e alto, os marcadores são baixíssimo, baixo, médio, alto e altíssimo. A escolha entre a matriz 3×3 ou 5×5 deve levar em conta o grau de complexidade da planta e dos respectivos ativos, bem como o grau de detalhamento que se pretende oferecer.

Vantagens da aplicação da matriz de criticidade

A utilização da matriz de criticidade traz benefícios diretos e mensuráveis para a gestão da manutenção. Assim, ao estruturar a análise de ativos segundo critérios técnicos e de risco, a organização passa a tomar decisões mais assertivas e a direcionar recursos de forma estratégica. Entre as principais vantagens, destacam-se:

Alocação eficiente de recursos

Com a matriz, os esforços de manutenção são direcionados para onde realmente importam. Isso evita a aplicação indiscriminada de recursos em ativos de baixo impacto e garante maior atenção aos ativos críticos. Dessa forma, a consequência é uma otimização do uso da mão de obra, do estoque de peças e do tempo de parada de máquina, reduzindo desperdícios e aumentando a produtividade.

Redução de custos operacionais

Ao priorizar ativos críticos e aplicar estratégias adequadas — como preditiva para Classe A e corretiva para Classe C — a indústria consegue equilibrar OPEX e CAPEX. Logo, esse balanceamento reduz gastos excessivos com manutenção preventiva desnecessária, ao mesmo tempo em que evita os custos elevados de falhas inesperadas.

Aumento da confiabilidade e disponibilidade

A matriz de criticidade atua como base para o PCM (Planejamento e Controle da Manutenção), assegurando que os ativos essenciais sejam mantidos em condições ideais de operação. Assim, isso se traduz em menor MTTR, maior MTBF e disponibilidade operacional mais elevada, garantindo a aderência ao plano de produção e aumentando a confiabilidade global da planta.

Prevenção de falhas catastróficas

Com a identificação prévia de quais ativos têm potencial de gerar riscos elevados, seja por impacto em segurança, meio ambiente ou continuidade do processo, a matriz possibilita a aplicação de estratégias robustas de monitoramento e intervenção. Dessa forma, falhas catastróficas são prevenidas e a indústria reduz significativamente os riscos de acidentes, multas regulatórias e perdas financeiras de grande escala.

Passo a passo para implantar a matriz de criticidade na sua indústria

A implantação de uma matriz de criticidade requer organização e visão sistêmica, pois envolve desde o levantamento de ativos até a definição de estratégias de manutenção baseadas em dados. O processo pode ser estruturado em diferentes etapas, que se complementam e devem ser revisadas periodicamente. Confira a seguir:

Mapeamento de ativos

Comece estruturando um inventário completo dos equipamentos, sistemas e componentes relevantes. Além disso, é importante padronizar tags, hierarquia (linha → sistema → ativo → componente) e localizações para garantir rastreabilidade. Em seguida, consolide tudo em um CMMS/APM; assim, ordens de serviço, custos e histórico passam a referenciar o mesmo cadastro. Dessa forma, o mapeamento dá a base factual para a matriz de criticidade e evita vieses ou esquecimentos de ativos periféricos que sustentam ativos principais.

Definição de critérios e pesos

Defina critérios que reflitam o impacto de falha na sua operação: produção (perdas por hora), segurança, meio ambiente, qualidade, custos e confiabilidade. Em segundo lugar, atribua pesos proporcionais à estratégia do negócio; por exemplo, plantas com alto risco operacional costumam privilegiar segurança e meio ambiente. Por fim, descreva escalas de pontuação (1–5 ou 1–10) com exemplos objetivos por critério. Assim, esse desenho reduz subjetividade e torna comparáveis ativos de naturezas distintas.

Coleta e análise de dados históricos

Em vez de basear a avaliação apenas em percepções, é importante reunir evidências objetivas, como indicadores de MTBF e MTTR, ordens de serviço concluídas, tempos de parada, perdas de produção, registros de incidentes de SSMA, consumo energético e custos de peças ou serviços. 

Além disso, quando houver lacunas de histórico, esses dados podem ser complementados com informações de fabricante, registros de comissionamento e conhecimento de campo. Assim, o processo garante que a pontuação atribuída aos ativos reflita seu comportamento real dentro das condições de operação da planta.

Priorização e definição de estratégias

Com os dados consolidados, cada ativo pode ser classificado em faixas de criticidade A, B ou C, considerando a soma ponderada de notas e pesos definidos. Assim, essa classificação orienta a escolha das estratégias mais adequadas para cada ativo. Ademais, ao integrar essas decisões ao PCM e ao CMMS, é possível alinhar planos de manutenção, frequências de inspeção, listas de sobressalentes e SLAs diretamente ao nível de risco de cada ativo.

Revisão periódica da matriz

A matriz de criticidade não deve ser encarada como um documento estático, mas como um instrumento vivo de governança. Revisões periódicas permitem incorporar mudanças de contexto, como alterações de capacidade produtiva, inclusão de novos produtos, incidentes relevantes, retrofits ou modificações em sistemas redundantes. 

Além disso, o acompanhamento de KPIs por classe, como disponibilidade, backlog crítico, perdas evitadas e custo por ativo, fornece insumos para ajustes nos pesos, escalas ou faixas utilizadas. Assim, a matriz se mantém atualizada e continua apoiando decisões de manutenção de forma precisa e aderente à realidade operacional da indústria.

Em resumo:

Como a Dynamox apoia a aplicação da matriz de criticidade na manutenção

A matriz de criticidade é um recurso fundamental para tornar a gestão da manutenção mais estratégica e baseada em dados. Para que essa análise não seja apenas um estudo pontual, mas sim um processo contínuo, a Dynamox oferece um ecossistema integrado que conecta monitoramento, análise e gestão:

  • Sensores IoT (DynaLoggers e DynaPortable): dispositivos wireless que monitoram vibração e temperatura, inclusive em ambientes severos.
  • Coleta automatizada (DynaGateway): solução que garante a transmissão segura dos dados dos sensores para a nuvem, eliminando etapas manuais e aumentando a confiabilidade das informações coletadas.
  • Plataforma Dynamox: ambiente centralizado que reúne dashboards, históricos, relatórios técnicos e alarmes configuráveis. A plataforma permite cruzar dados de criticidade com análises preditivas, apoiando decisões rápidas e assertivas.
  • Inteligência artificial preditiva (DynaDetect): algoritmos especializados que identificam padrões de falha e sugerem diagnósticos, antecipando riscos e apoiando equipes na priorização das ações de manutenção.
  • Integração com CMMS e ERPs: APIs abertas que conectam a Plataforma Dynamox a sistemas de gestão já utilizados na indústria, garantindo que as informações fluam sem barreiras para os processos de PCM.

Além disso, todo o ecossistema Dynamox é respaldado por certificações internacionais de segurança da informação e privacidade, ISO 27001, ISO 27701, ISO 27017 e ISO 27018, assegurando que a gestão de ativos e manutenção seja realizada com padrões globais de qualidade e proteção de dados.

Com essas soluções, a aplicação da matriz de criticidade ganha profundidade, visto que conta com dados contínuos e automatizados. Dessa forma, gestores conseguem alinhar confiabilidade, produtividade e sustentabilidade em um mesmo processo.

Se a sua indústria busca maximizar resultados e adotar práticas avançadas de manutenção, entre em contato com os especialistas da Dynamox e conheça como implementar a matriz de criticidade de forma prática, digital e conectada ao futuro da gestão de ativos.

Perguntas frequentes sobre matriz de criticidade – FAQ

Qual é a diferença entre matriz de criticidade e análise de risco?

A matriz de criticidade é uma ferramenta voltada à priorização de ativos dentro da manutenção, classificando-os conforme impacto na produção, segurança e meio ambiente. Já a análise de risco é mais ampla, podendo abranger riscos financeiros, regulatórios e operacionais de toda a organização. Em manutenção, as duas metodologias se complementam: a criticidade organiza prioridades e a análise de risco dimensiona probabilidades e consequências.

Com que frequência revisar a matriz de criticidade?

A revisão da matriz de criticidade deve ocorrer de forma regular, idealmente a cada 6 a 12 meses, para garantir que os níveis de criticidade reflitam o estado real dos ativos. Além disso, alterações operacionais significativas — como introdução de novos equipamentos, mudança no processo produtivo, variação na demanda ou incidentes graves — também são gatilhos importantes para reavaliar a criticidade. Dessa forma, a matriz permanece relevante, alinhada ao desempenho dos ativos e útil como base para a estratégia de manutenção.

A matriz de criticidade substitui a análise de confiabilidade (RCM)?

Não. A matriz de criticidade é uma etapa preliminar, que indica onde concentrar esforços. Já a RCM (Reliability-Centered Maintenance) é uma metodologia detalhada para definir estratégias de manutenção a partir das funções e modos de falha de cada ativo. Na prática, a matriz aponta os ativos prioritários e a RCM aprofunda a análise para definir planos específicos.

Qual o papel da tecnologia na análise de criticidade?

Tecnologias como sensores IoT, plataformas de monitoramento e sistemas de gestão de manutenção (CMMS) tornam a análise de criticidade dinâmica e baseada em dados reais. Com o monitoramento contínuo, é possível atualizar a classificação dos ativos conforme seu desempenho e reduzir a dependência de avaliações subjetivas. Assim, isso torna a matriz mais precisa e aplicável no dia a dia.

Como convencer a diretoria a investir tempo e recursos nessa análise?

O argumento mais efetivo está nos ganhos financeiros e operacionais: redução de custos de manutenção corretiva, aumento da disponibilidade de ativos críticos, menor risco de falhas catastróficas e suporte à tomada de decisão em CAPEX e OPEX. Ademais, mostrar benchmarks do setor e estudos de caso de indústrias que aplicam a matriz de criticidade fortalece o convencimento junto à alta gestão.

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