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Casos de incêndio em transportador de correia são comuns e podem atingir operações e gerar prejuízos incalculáveis.
A verdade é que o transportador de correia é um equipamento de fácil propagação do fogo, devido à sua movimentação e ao material presente na cobertura das correias.
Em alguns casos, o elastômero assume um papel de combustível quando exposto a temperaturas elevadas. Isso geralmente ocorre quando ele está operando em desalinhamento, gerando atrito entre os elementos e dando início às chamas.
As consequências desse tipo de acidente podem ser enormes. Inclusive, podem causar danos à vida dos profissionais e também um alto prejuízo no ativo.
Sem contar que, uma parada de produção não programada gera custos altíssimos.
Em casos recentes no Brasil e na Austrália demonstram que o posicionamento dos transportadores próximo ao solo, perfis retorcidos e banzos superiores com forte flambagem, provocaram deformações plásticas nas diagonais laterais, atingindo 70% da estrutura do transportador.
Os relatos comprovam a importância de medidas preventivas calculadas para esse tipo de situação.
Confira alguns pontos de atenção abaixo:
O calor gerado por atrito pode dar início a chamas e automaticamente incêndios, principalmente em correias transportadoras revestidas com borracha.
Sensores sem fio de vibração e temperatura, aliados a um sistema de manutenção preditiva integrada são uma boa opção para o monitoramento contínuo dos rolos.
Quando a correia tem o movimento interrompido e o tambor continua girando, o calor gerado pelo atrito também pode causar incêndio.
Para isso, a instalação de sensores no espelho do tambor seria uma medida preventiva eficaz, sendo possível se antever ao aumento da temperatura e evitar uma parada.
O bloqueio dos tambores também é conhecido como patinar e ocorre quando o calor gerado por atrito no processo, superaquece o elastômero, podendo, em consequência, dar início a um incêndio.
A identificação do desalinhamento ou do bloqueio pode ocorrer pelos sensores, principalmente através da vibração.
Quando a correia opera desalinhada, além do superaquecimento, o problema afeta também a estrutura do equipamento.
Por isso é tão importante ter uma análise contínua desse tipo de máquina, principalmente em transportadores de correia de longa distância, mas também em carregadores de navios, transportadores autônomos, entre outros.
O risco de incêndio iniciado na vegetação pode se propagar para o transportador de correia. Principalmente em períodos de seca, torna-se, portanto, uma exposição desnecessária.
O ideal é manter uma distância segura entre vegetação e equipamento, assim como a poda regular para diminuir os riscos.
A intenção básica ao medir a vibração e temperatura de um equipamento é o que possibilita mapear e interpretar informações. Isto é, movimentos que possam estar alterados e oscilando além do normal.
Por meio desse tipo de análise, é possível se antecipar no reparo de anomalias como desgaste de algum componente ou superaquecimento, indicando ação imediata ou programada de manutenção.
Ao utilizar os sensores sem fio da Dynamox para monitoramento da máquina e gateways para a coleta automatizada dos dados é possível acompanhar a “saúde” do ativo de maneira remota e instantânea.
Dessa forma, a plataforma recebe e centraliza os dados, oferecendo ferramentas para a tomada de decisão.
Essa interpretação de dados é vantajosa devido à quantidade de informações específicas provenientes do equipamento. Além disso, a coleta em pequenos intervalos garante, assim, mais assertividade no reparo.
Dentro da Plataforma Web, além das três cores de alerta (verde, amarelo e vermelho), existe a opção de disparo de e-mails para os técnicos assim que ocorre a detecção de uma anomalia.
Essa função não só agiliza o processo de avaliação, como também, evita o agravamento do mesmo.
É importante ressaltar que para chegar em casos críticos como um incêndio, significa que não se identificou determinada variação no funcionamento do maquinário em tempo hábil.
Por isso, o investimento em tecnologias de monitoramento é uma estratégia segura para evitar que acidentes como esse ocorram.
A assertividade da nossa solução, portanto, é medir além da temperatura, com uma solução de manutenção preditiva integrada, que sinaliza o número específico de equipamentos bloqueados ou desalinhados.
Fora isso, temos o módulo de manutenção sensitiva que atua de forma integrada, assim, o técnico consegue responder a um checklist, enviar fotos, geolocalização ou até áudios sobre o problema detectado, tornando o processo mais ágil e centralizado.
Aliás, os dados de vibração e temperatura podem ser somados a essa análise, assim como podem ser criados alarmes e informativos específicos no dashboard da solução em casos mais críticos.
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