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Principais estratégias de manutenção na indústria

14 de agosto de 2020

Quais as estratégias de manutenção na indústria que podem efetivamente aumentar a competividade? Confira!

ABRAMAN – Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos – traz em seu Documento Nacional, uma pesquisa que representa uma amostra da indústria nacional.

Um indicador de que aproximadamente 5% do faturamento bruto da indústria é gasto com manutenção.

indústria de transformação é um ambiente diversificado de fábricas e modelos operacionais que podem ter sua competitividade avaliada de diversas formas.

Há indústrias que avaliam o custo de manutenção como uma participação do custo total de produção.

O certo é que há poucos dados disponíveis para segmentos industriais específicos, especialmente no Brasil, de qual fator de representatividade seria adequado para o cálculo percentual do custo da manutenção.

Estratégias de manutenção na indústria

Imagina-se que cada indústria ou setor industrial busque as melhores estratégias de manutenção na indústria. Isto é, uma combinação de técnicas de manutenção que gerem o que consideram os melhores resultados.

Por sua relevância, os custos de manutenção vão se refletir no resultado financeiro de uma organização.

Os três principais itens desse custo são: a mão de obra, os materiais (peças de reposição) e custos com serviços subcontratados.

Neste texto serão abordados dois indicadores para avaliar a efetividade da estratégia de manutenção: custo de manutenção em função do Valor de Reposição do Ativo (RAV) e a Efetividade Global do Equipamento (OEE).

CUSTO DE MANUTENÇÃO EM FUNÇÃO DO VALOR DE REPOSIÇÃO DO ATIVO

Há entidades internacionais que avaliam a eficácia de programas de manutenção como um percentual do valor de reposição deste ativo ou RAV – Replacement of Asset Value.

Valor de Reposição do Ativo é uma forma de auditar programas de manutenção, estabelecendo a representatividade do custo anual de manutenção em relação ao valor de uma completa substituição do ativo.

Assim, a manutenção se torna uma fração do custo total de aquisição do ativo.

Quanto menor esse índice, maior é a geração de valor do programa de manutenção para a organização.

O método para encontrar o RAV é definido por:

  1. A soma de todos os custos de manutenção relacionados a um ativo ou conjunto de ativos ao longo de um ano.
  2. Multiplica-se esse número por 100.
  3. Divide-se o resultado do primeiro e segundo item pelo custo total de substituição do ativo.

Que índice é aceitável? O custo de manutenção em 3% do RAV, faria com que as práticas de manutenção dessa indústria entre as melhores do mundo.

Porém, essa é uma questão que varia de organização para organização. O certo é que o índice depende da estratégia de manutenção aplicada.

Se a indústria em questão estiver trabalhando com a manutenção reativa – corretiva, conserta quando quebra – esse índice pode chegar próximo a um quinto do RAV anual de acordo com o The Maintenance Phoenix americana e, no caso de manutenção proativa – preventiva e preditiva – pode chegar a 1,4%.

Lembre-se o leitor que assim como o custo de manutenção baixa, a produtividade e qualidade da produção aumentam com a implementação de um plano de manutenção proativo.

As indústrias que adotam uma manutenção proativa, como a manutenção centrada na confiabilidade ou MCC, do termo inglês RBM – Reliability Based Maintenance, para seus ativos mais importantes irão maximizar a produtividade desses ativos em relação à sua vida útil. Porém, a MCC não acontece sozinha.

É necessário que as equipes de manutenção e operação de máquinas trabalhem juntas e se utilizem de todos os recursos à disposição para identificar e reparar as falhas potencialmente agressivas antes que ocorram.

OEE – OVERALL EQUIPMENT EFFECTIVENESS (EFICÁCIA GLOBAL DO EQUIPAMENTO)

OEE é um dos componentes fundamentais da TPM (Manutenção Produtiva Total). O indicador é definido como um percentual de tempo em que a indústria (maquinário ou conjunto de máquinas) é capaz de produzir, à plena capacidade, dentro da especificação estabelecida.

Seu índice perfeito, e utópico, seria 100% do tempo. Em outras palavras, ela mede a diferença entre o desempenho real e potencial de uma unidade de produção. Sua fórmula é:

OEE (%) = Disponibilidade (%) x Desempenho Eficaz (%) x Índice de Qualidade (%), onde:
  • Disponibilidade: o percentual de tempo em que efetivamente houve produção;
  • Desempenho eficaz: do tempo que produziu, quão rápido produziu os itens;
  • Qualidade: das unidades produzidas, qual foi o percentual aceito para venda.

A OEE é um indicador interessante porque perdas de disponibilidade podem ser decorrentes das práticas tanto operacionais como de manutenção, incentivando o trabalho conjunto dessas duas equipes. Além de indicar quanto de perda aconteceu, ele indica onde ela acorreu.

A OEE direciona o foco para a perda de potencial em comparação ao índice possível (100%).

Permite a análise de todas as oportunidades de melhoria, escolhendo-se assim aquelas que possam proporcionar um melhor retorno para atingir as metas de produção. E, consequentemente, para satisfazer as necessidades do cliente em, pelo menos, qualidade do produto e prazo de entrega.

As indústrias têm uma alocação do seu orçamento total de manutenção, entre corretivas, preventivas e preditivas.

O que se busca é reduzir a manutenção reativa e trabalhar proativamente com a antecipação de falhas e quebras a fim de melhorar a produtividade do ativo e atingir as metas de produção.

Se equipamentos para monitorar a confiabilidade de máquinas ainda não são de uso comum, é porque há fatores como custo, disponibilidade, facilidade de uso e dificuldade de acesso aos dados monitorados que o atrapalham.

A solução Dynamox derruba essas barreiras. Quer conhecer mais?

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