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O papel da matriz de criticidade na gestão da manutenção

6 de julho de 2022

Para termos um PPCM (Planejamento, Programação e Controle da Manutenção) bem estruturado é necessário responder para a seguinte pergunta:

Qual ou quais ativos na planta são os que causarão a maior perda de produção caso falhe?  

Neste texto, saiba mais sobre um dos modelos da matriz de criticidade de ativos. Bem como, qual a relevância do seu uso na gestão da manutenção para a sua indústria.  

O que é Matriz de Criticidade?

Numa planta, é preciso identificar qual ativo ou ativos são os que devemos dar mais atenção. Isto é, classificá-los devido sua relevância para o processo como um todo. Além disso, definir qual ativo não impactará negativamente a produção caso apresente alguma falha funcional. 

Para isso, a ferramenta que ajuda na identificação da relevância desses níveis é a matriz de criticidade. Nela, é possível definir por ordem alfabética a classificação desses ativos, sendo os principais: A, B e C. 

A principal função dessa matriz de criticidade é auxiliar na definição do nível de avaliação de impactos negativos para os processos de produção. Assim, caso um ativo apresente falha funcional e necessite de manutenção, o gestor saberá como agir. Isto é, tomar decisão como base em critérios e parâmetros como perdas de produção, impacto em segurança, meio ambiente e outros aspectos. Nessa avaliação cada critério tem um peso que direcionará a criticidade do ativo.  

Uma vez determinada a criticidade de cada ativo, podemos definir estratégias de manutenção, e assim, estabelecer o funcionamento ideal de máquinas e equipamentos, visando o sistema produtivo o mais próximo possível de sua capacidade nominal.   

Interpretando a Matriz de Criticidade – Classificação dos Ativos

Ativos classe A: são aqueles que não podemos tirar os olhos, cujo impacto na produção é muito alto.

Ativo de criticidade A, exigem estratégias robustas de manutenção que não permitam que o mesmo entre em falha funcional, bem como, um estudo de RCM. 

Ativos classe B: são aqueles que terão médio impacto na produção e, onde geralmente podemos trabalhar com as manutenções preventivas, seguindo um planejamento anterior e baseado em intervalos de tempo definidos ou de acordo com um critério preestabelecido. 

Ativo classe C: são os que terão baixo impacto na produção ou não tem impacto direto. Normalmente são trabalhadas nesse tipo de ativo ações corretivas, referindo-se a reparos realizados em uma máquina ou equipamento que parou de funcionar.  

Obviamente, essas estratégias podem ser alteradas conforme o contexto operacional em que o ativo está inserido e, nesse sentido, sua criticidade também pode mudar dependendo deste mesmo contexto.

É responsabilidade do gestor do setor de PPCM se atentar a essas questões dentro do Planejamento, Programação e Controle da Manutenção.  

Um plano de manutenção bem elaborado e eficiente deve levar em consideração a criticidade de cada ativo.

E, uma vez realizada a análise de criticidade, temos também embasamento para elaborarmos, definirmos e priorizarmos as estratégias de manutenção que serão aplicadas em cada máquina/equipamento. 

Manutenção preditiva através do monitoramento remoto online

Visando a confiabilidade dos ativos, uma estratégia interessante é o monitoramento online de vibração e temperatura para identificar falhas potenciais e tomar medidas assertivas que eliminem a possibilidade de evolução dessa falha para uma falha funcional. 

Um sistema de monitoramento preditivo eficaz, traz a vantagem de se antecipar aos modos de falhas e perdas de produção, a partir do uso de dados e prognósticos da condição atual do ativo, auxiliando a equipe de manutenção com o planejamento de ações de intervenção em tempo hábil. 

Solução Dynamox é uma ferramenta robusta que conta com sensores, gateways e softwares de manutenção, desenvolvidos para apoiar equipes nesses processos de análise e tomada de decisão baseada em dados.  

Caso queira saber mais, confira outro artigo sobre a criticidade dos equipamentos na indústria e continue navegando.

Leia ainda o E-book: A técnica preditiva do monitoramento contínuo da vibração.

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