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Nada dura para sempre, nem mesmo os equipamentos industriais, mas o que fazer para ampliar e melhorar seu funcionamento?
Na história do Brasil, a luta pela industrialização sempre esteve em pauta, mas dificilmente alguns setores alcançaram tecnologia de ponta. Ainda é uma realidade muito difícil dentro do cenário das políticas econômicas internas da atualidade.
Agregado este fator, a importância do cuidado e manutenção com equipamentos e máquinas industriais é ainda mais eminente.
O processo de industrialização de uma empresa, a decisão de produzir nacionalmente qualquer produto requer não apenas muito planejamento, como também uma elevada quantia de dinheiro.
Este patrimônio, além de seu valor monetário especulado, tem seu valor de produção inerente à quantidade produzida a determinado tempo.
Sabe-se que apesar de estimativas de durabilidade dos equipamentos industriais, muitos destes, devido ao uso, não completam seu ciclo de vida esperado ou passam a trabalhar menos tempo para garantir sua funcionalidade. Portanto, a manutenção é essencial para perpetuar a vida útil com qualidade dos equipamentos e máquinas industriais.
Alguns fatores relacionados ao desgaste podem ser evitados ou amenizados, como, por exemplo, o desgaste por má utilização das máquinas.
Para tanto, é necessário que os funcionários que estejam manuseando o maquinário tenham treinamento para obedecer restrições quanto ao seu uso e manuseio, para que possam também compreender os limites da máquina, suas funções completas e, até mesmo, como reconhecer alguma incoerência no funcionamento do dia-dia do equipamento.
Além disso, para a própria segurança do funcionário, estar extremamente preparado para administrar um grande equipamento para que possíveis riscos de acidentes de trabalho sejam próximos a zero.
Outro fator para o desgaste pode ser evidenciado em materiais mais fracos que compõem o equipamento. Por exemplo, muitas partes de máquinas que estão em contato com a água utilizam o aço como material de contato direto com a superfície da água (e/ou possíveis elementos sólidos), mas poderia ser fortalecido com uma camada de carboneto de tungstênio para maior durabilidade. Sendo assim, o desgaste se dá pela própria estrutura do maquinário que, talvez – dentro do que for possível do setor industrial específico -, poderia ser mais resistente.
Mas a maior possibilidade de interferência humana na tentativa de exceder a durabilidade das peças e equipamentos é a manutenção decorrente de desgaste natural.
O desgaste natural pode vir por algumas interações de materiais diferentes, ou até mesmo o contato de diferentes estados das matérias, como, por exemplo, o vapor em contato com certos tipos de metais que ao longo do tempo pode levar a uma erosão.
Ou ainda, o exemplo mais clássico, o atrito recorrente de engrenagens no funcionamento de um motor, aos poucos, ao longo do tempo de utilização, o uso faz com que estas superfícies se desgastem e deixem de funcionar em seu melhor estado.
Justamente por ser uma situação em que não se pode evitar o contato entre peças, ou entre matérias diferentes e longos processos com estes contatos, há a necessidade de investir em manutenções.
A longevidade dos equipamentos industriais pode ser alcançada com manutenção. O mecanismo tradicional de manutenção é chamado de manutenção preventiva.
Normalmente, a manutenção é agendada de tempos em tempos, sendo realizada através de uma programação de parada produtiva dos ativos, identificada por meio de uma avaliação prévia da “saúde da máquina”, que é realizada pela equipe responsável.
É imprescindível que haja manutenção para que o custo de paralisação de produção seja menor em um procedimento rotineiro do que um equipamento danificado causado por razões desconhecidas.
Outra e mais moderna forma de manutenção é a manutenção preditiva. A manutenção preditiva aparece como opção para redução de custos tanto dentro do olhar produtivo quanto na certeza da necessidade de paralisação do equipamento.
A manutenção preditiva é moderna e analisa com mais detalhes aspectos que, ao olho nu, não são perceptíveis.
Trata-se da instalação de um equipamento que coleta dados acerca do funcionamento diário do equipamento, é possível gerar gráficos temporais e perceber antecipadamente pequenos desgastes em determinados pontos analisados.
Por exemplo, quando acoplado um equipamento de leitura de dados referente a vibrações de uma centrífuga, é possível visualizar através da frequência vibrante se há algo diferente.
Dentro desta mesma análise, é possível estabelecer parâmetros de funcionamento, como, por exemplo, se o motor de funcionamento de uma parafusadeira aquecer 5ºC acima da temperatura habitual, o procedimento é emitir um aviso ao sistema e paralisar a máquina a fim de evitar a perda total da máquina.
Portanto, a eficácia da conservação do patrimônio industrial de grandes máquinas pode ser obtida por meio da combinação dos dois tipos de manutenção, a depender de cada tipo de máquina.
Atualmente, com o avanço tecnológico, a utilização da manutenção preditiva é um investimento que pode poupar um gasto produtivo e financeiro muito grande, além de maximizar a utilização dos equipamentos, visto que a paralisação da máquina ocorre somente se, através das análises, for constatada a real necessidade de pausa.
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