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Os ativos são bens materiais que possuem valor por si, ou que produzem valor para uma organização. A definição de ativo, para fins deste artigo, será restrita aos ativos tangíveis, ou seja, bens materiais que compreendem a estrutura física de produção, como as máquinas industriais. A gestão dos ativos implica na gestão ideal do seu ciclo de vida, encontrando o equilíbrio certo entre desempenho, custo e risco para atingir os objetivos definidos de um negócio de maneira sustentável.
A gestão eficiente do ciclo de vida do ativo, ou sistemas de ativos, tem total consonância com a necessidade da competitividade da indústria, em todos os portes e segmentos.
O ciclo de vida do ativo envolve desde sua seleção (projeto e aquisição), operação, manutenção, possível reforma e descarte.
Para que as máquinas industriais gerem valor para a organização, ao longo de todo o seu ciclo de vida, não basta simplesmente especificar, solicitar cotações e comprar esse ativo.
Diferente disso, a aquisição e gestão de uma máquina industrial é um processo de múltiplos passos a ser feito com calma e de forma adequada, incluindo:
A identificação cuidadosa e detalhada da necessidade, o que inclui a opinião de operadores e manutentores. Deve incluir análise das soluções disponíveis, o retorno deste investimento, a forma de aquisição, entre outros.
Nesta etapa é feita uma avaliação criteriosa, um planejamento do seu uso, bem como a definição de metas de produtividade para sua utilização.
Nesta etapa é definida qualquer modificação em relação ao projeto padrão do maquinário. Importante lembrar que um ajuste de design após a compra ou mesmo comissionamento é muito mais difícil e dispendioso.
Nesta etapa é feita a aquisição de fato do ativo. Esse é o momento da negociação de termos contratuais de fornecimento, incluindo garantias, responsabilidade de reparo e troca em função de defeitos no maquinário ou peças.
Alguns ativos podem ser entregues prontos para uso. Outros, porém, necessitam ser instalados e comissionados. Nesta fase é assegurado que o ativo seja adequado ao propósito da aquisição e que não, seja danificado ou instalado incorretamente e que não falte nenhum recurso prometido pelo fornecedor.
Normalmente é a fase mais longa do ciclo de vida em que os custos devem ser registrados e se deve ter claro um planejamento, tanto de operação como de manutenção.
Durante a vida útil, alguns ativos são passíveis de modificações ou atualizações para torná-los mais eficientes. Importante comparar os resultados esperados dessa modificação em relação à aquisição de um ativo novo e mais moderno.
É o final da vida útil do ativo. Quando os custos de operação ou manutenção se tornam altos demais e é necessário planejar a sua retirada, o que ocorre normalmente em paralelo à aquisição de novo ativo.
Uma curva de banheira é uma representação visual da taxa de falha de um ativo ao longo do tempo. Ao traçar as ocorrências de falha ao longo do tempo, esse gráfico mostra três períodos principais que um ativo experimenta durante sua vida:
I – Mortalidade infantil
II – Vida útil
III – Desgaste
Como visto no gráfico, há uma grande incidência de falhas na fase inicial, também chamada de mortalidade infantil, que são falhas decorrentes de:
Passado o período de risco de mortalidade infantil, entra-se na vida útil do ativo onde os eventos de falhas diminuem e se estabilizam. Quando ocorrem, as falhas são aleatórias e em geral devido à operação do ativo.
Nesse estágio a aplicação da estratégia adequada de manutenção tem papel extremamente importante, buscando evitar intervenções corretivas. Nesse aspecto, técnicas preditivas e preventivas precisam ser adotadas. Elas trabalham para confiabilidade e disponibilidade dos ativos e, portanto, para a sua geração de valor.
Com o tempo de uso, o ativo tende a apresentar mais falhas de desgaste.
Conforme o gráfico ilustra, essa incidência aumenta sensivelmente na fase final da vida do ativo. Nesse ponto, entra-se nas etapas de modificação ou atualização, ou então o descomissionamento e descarte.
A capacidade produtiva, novas tecnologias, custos de manutenção e de reposição do ativo vão indicar o melhor caminho a seguir.
A qualidade da gestão, em uma organização, é o que determina seu sucesso ou fracasso.
Em um ambiente competitivo, onde as organizações de vanguarda estão introduzindo em sua operação as tecnologias da indústria 4.0, extrair o máximo de valor do investimento em ativos, não pode ser negligenciado.
Dentre os benefícios da boa gestão do ciclo de vida de máquinas industriais estão:
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