5 ferramentas de gestão para aplicar no seu PCM 

29 de novembro de 2022
5 ferramentas de gestão para aplicar no seu PCM 

Os gestores da manutenção têm como objetivo alcançar uma operação segura e eficiente de ativos. Com esse intuito, os gestores utilizam diversas ferramentas de gestão que auxiliam na organização e padronização de processos.

Assim, garantindo que a qualidade da produção se mantenha, a incidência de paradas não programadas seja reduzida e a segurança física dos trabalhadores seja preservada.  

Por mais que tracemos estratégias visando confiabilidade dos ativos, consequentemente disponibilidade e boa performance, sabemos que algumas falhas inesperadas podem surgir.

Neste momento, precisaremos de ferramentas reativas para auxiliar na busca da melhoria e eficiência dos processos de manutenção. 

Existem diversas metodologias de gestão, cada uma delas se ajustando melhor a um tipo de situação. Iremos abordar as 5 metodologias mais utilizadas no ambiente industrial, trazendo sua origem e suas principais vantagens.  

Os 5 Porquês 

Desenvolvida dentro da Toyota por volta do ano de 1950, a metodologia 5-Why, conhecida como 5 Porquês, pode nos ajudar a examinar minunciosamente uma falha, chegando na raiz do problema de maneira clara.

Não necessariamente serão elencados 5 porquês, em alguns casos chegaremos na causa do problema utilizando um número maior ou menor de porquês.  

É importante ressaltar que para essa metodologia ser efetiva, todas as perguntas elencadas devem ser respondidas da maneira mais completa e honesta possível.  

Diagrama de Ishikawa 

Outra ferramenta que pode ser útil, ajudando a estratificar e identificar as causas de falhas é o Diagrama de Ishikawa, criado no Japão pelo engenheiro químico Karou Ishikawa. Essa metodologia, também conhecida como Espinha de Peixe, colabora para uma visão mais generalista das causas do problema através de uma análise multifatorial. 

Através da utilização do Diagrama de Ishikawa é possível identificar as causas da falha relacionando a máquina, o meio ambiente, a mão de obra, os métodos e medidas ou materiais. Essa ferramenta permite avaliar se a falha ocorro por um único motivo ou se é derivada de diversos fatores.  

Gráfico de Pareto 

Baseados no registro de históricos, podemos enriquecer nossas análises identificando falhas, problemas, sintomas ou causas mais recorrentes. Para isso, podemos utilizar o Gráfico de Pareto.

O Gráfico de Pareto, mais conhecido como gráfico de barras, relaciona o valor de ocorrência com o parâmetro analisado e ordena as barras de acordo com a sua frequência de ocorrência em ordem decrescente. 

Esse gráfico é amplamente utilizado, não apenas na manutenção, pois possibilita uma visão macro baseada no histórico de ocorrências. 

5W2H

Outra ferramenta interessante é o 5W2H, que consiste em 7 perguntas simples que irão embasar a elaboração de um plano de ação para a correção de falhas. O 5W2H define as ações que deverão ser tomadas, os responsáveis pela execução, prazos para conclusão e prioridades. 

 As 7 perguntas deste modelo são:  

  • What: o que deve ser feito? 
  • Why: por que precisa ser realizado? 
  • Who: quem deve fazer? 
  • Where: onde será implementado? 
  • When: quando deverá ser feito? 
  • How: como será conduzido? 
  • How much: quanto custará esse projeto? 

Matriz GUT 

Além de definirmos as causas de falhas e as ações que deverão ser realizadas para sua correção e não reincidência, é importante que se definam as prioridades na hora da execução. A Matriz GUT é uma ótima ferramenta para a definição destas prioridades. 

O uso da matriz GUT será de extrema relevância para um plano de ação, por exemplo, o plano de ação tem 20 itens e devemos executar todos, mas qual executaremos primeiro? Qual deles tem a tendência de se agravar mais? Qual tem mais urgência?

Ao longo deste processo de gestão da manutenção certamente aparecerão eventos inesperados que podem atrapalhar o planejamento, por isso, estabeleça bem as suas prioridades.  

Criada na década de 1980 por Benjamin Tregoe e Charles Kepner, a Matriz GUT tem o intuito de auxiliar na identificação de prioridades através da atribuição de valores aos critérios de gravidade, urgência e tendência.

Nessa metodologia, são estabelecidos valores de 1 a 5 aos três critérios (gravidade, urgência e tendência), posteriormente se multiplicam os resultados desses três critérios. A prioridade das ações é definida de acordo com os resultados da multiplicação dos critérios, em ordem decrescente.  

Escolha as ferramentas ideias

Para alcançar uma modelo de gestão eficiente, dê a devida importância ao planejamento e programação. Verifique a execução das ações e se houver algo fora da curva investigue, identifique as causas das falhas e faça um plano de ação factível. Para acompanhar mais conteúdos sobre gestão da manutenção fique de olho no blog da Dynamox e veja como a Solução DynaPredict pode complementar seu plano de gestão da manutenção.  


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