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Torres de Resfriamento e seus desafios na manutenção

19 de agosto de 2020

As torres de resfriamento são parte de um sistema que faz uso de processos de evaporação e transferência de calor para resfriar um fluido, geralmente água.

Os equipamentos são comumente encontrados em: usinas de açúcar e etanol, usinas termoelétricas, nucleares, siderúrgicas, indústrias químicas e petroquímicas, de papel e celulose, alimentícias e outras.

Além dessas, são encontradas em sistemas de ar-condicionado (comercial e industrial) e em instalações frigoríficas.

Isto é, a torre de resfriamento tem a função ecológica e econômica do reaproveitamento da água nos processos industriais, fazendo-a recircular em circuito fechado.

Dentre os vários componentes envolvidos na operação dessas torres, podemos citar ventiladores, motores, redutores ou caixas de engrenagens e eixos de transmissão.

Normalmente, quando a indústria estiver com um processo produtivo em funcionamento, a torre de resfriamento vinculada àquele processo, estará também em operação.

Além disso, um processo pode estar vinculado a mais de uma torre de resfriamento. Porém, na falha de uma, as demais não a substituem, podendo gerar estresse no sistema, reduzindo a capacidade de resfriamento.

ALGUNS DOS DESAFIOS PARA A MANUTENÇÃO DE TORRES DE RESFRIAMENTO

A dificuldade das torres de resfriamento está em:

  • ao posicionamento de seus componentes em altura;
  • a possuírem componentes de difícil acesso, como equipamentos inacessíveis durante operação ou em posições que oferecem riscos ao manutentor;
  • à falta de uma plataforma de segurança para o acesso;
  • às temperaturas elevadas e geração de umidade nos componentes;
  • a níveis altos de ruído e vibração;
  • ao modelo convencional de medição da vibração: de custo elevado e que requer o acesso do manutentor ao componente.

ALGUNS PROBLEMAS ENCONTRADOS

  • temperaturas operacionais elevadas, que podem contribuir para ciclos operacionais mais curtos, falha prematura e paradas não programadas;
  • níveis excessivos de som e vibração, que podem resultar em problemas de segurança aos colaboradores, fadiga e falha prematura;
  • condições extremas de temperatura e umidade dentro da torre de resfriamento, que podem degradar rapidamente sistemas mecânicos, afetando o nível de ruído e a vida útil dos rolamentos;
  • falha prematura do rolamento e desgaste excessivo do eixo pinhão;
  • lubrificação inadequada;
  • ventiladores desbalanceados;
  • corrosão e erosão.

MANTENDO TORRES DE RESFRIAMENTO COM SEGURANÇA

Tendo em mente os desafios listados, como identificar falhas antes de uma quebra em um ambiente de difícil acesso, senão inacessível, com elevado ruído, vibração e temperatura?

Monitoramento contínuo e remoto por dispositivos com sensores sem fio é uma tecnologia perfeitamente aplicável.

Irá ajudar a indústria na tomada de decisão de intervenção antes que um aumento de temperatura e de vibração resultem numa quebra, incidente ou acidente com custos elevados ou consequências mais graves.

Quando um redutor necessitar de manutenção ou reparo é necessária a contratação de um guindaste para sua remoção e encaminhamento a um prestador de serviços especializado, normalmente já contratado pela indústria.

A contratação do guindaste, além de um custo para a remoção e reinstalação do redutor, também traz riscos nessa operação.

Dependendo da situação, para manter ou recuperar um redutor com problemas, são necessárias cerca de duas semanas de trabalho.

Então por que não se utilizar de uma solução de mercado que traz nova abordagem para a manutenção de torres de resfriamento?

Por exemplo, monitorado o redutor, contínua e remotamente, a indústria terá uma tomada de decisão assertiva em relação à prevenção de falhas. Poderá identificar desbalanceamentos em ventiladores, entre outros problemas. Assim, reduz riscos e custos além de aumentar a confiabilidade e continuidade dos processos produtivos.

Conheça a solução Dynamox: dispositivo com sensores de aceleração e temperatura, acompanhados de Aplicativo e/ou Gateway Android para a coleta e sincronização de dados, bem como da Plataforma Web, onde os dados monitorados são centralizados para análise e diagnóstico.

Texto em co-autoria com Rodrigo Aquino – Mult Engrenagens

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