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Motorredutores são dispositivos mecânicos compostos por um motor elétrico ligado a uma caixa de engrenagens (ou redutor) que diminui a velocidade de rotação do eixo de saída.
Essa diminuição de velocidade possibilita ampliar o torque disponível na saída do sistema, permitindo o uso do motorredutor em diversas situações, como em correias transportadoras, autômatos industriais, equipamentos agrícolas, entre outros.
Os motorredutores podem executar várias formas de movimento, desde rotações simples até movimentos mais intrincados e precisos. Além disso, o projeto prevê a alta eficiência e longevidade, oferecendo uma ampla gama de opções de configuração, incluindo taxa de redução, tipo de engrenagem, dimensões, potência, entre outros fatores que podem cujas adaptações dependem das exigências do usuário.
Abaixo segue uma lista detalhada dos principais componentes de um motorredutor a suas respectivas funções:
A etapa de manutenção e inspeção em motorredutores são importantes e cruciais, visto que as boas práticas contribuem para prolongar a vida útil do ativo. Além disso, os cuidados minimizam o risco de paradas não programadas e podem detectar falhas iniciais.
Assista a gravação da live do Portal da Inspeção sobre o assunto:
Quanto se fala em manutenção, uma etapa importante é a etapa da montagem. Desse modo, nela, é indispensável seguir algumas recomendações para evitar grandes problemas técnicos mais a frente, dentre elas:
ATENÇÃO: A carcaça do motorredutor é feita de material fundido, por isso pode quebrar caso haja aperto excessivo dos elementos de fixação.
Em relação à inspeção, é fundamental estabelecer uma rota de inspeção sensitiva, principalmente para os motorredutores com alta criticidade. Entretanto, além da rota de inspeção sensitiva, é recomendável o uso de técnicas preditivas, como análise de óleo e análise de vibração, para auxiliar no monitoramento eficaz dos componentes e identificar potenciais falhas logo no início.
Leia também: Rota de Inspeção Sensitiva: tudo o que você precisa saber (dynamox.net)
Em relação à inspeção sensitiva, pode-se realizar pequenas inspeções técnicas utilizando os sentidos para identificar não conformidades. Assim, dentro das checagens realizadas pela inspeção visual estão:
Inclusive, a Dynamox possui um módulo de rotinas de inspeção (DynaSens). Com ele, os dados coletados em campo viram uma fonte precisa e confiável para decisões assertivas de manutenção. Saiba mais sobre, aqui.
A lubrificação em qualquer equipamento é um aspecto crucial e nos motorredutores não é diferente. Visto que o lubrificante desempenha funções primordiais, tais como a redução do atrito e o auxílio na dissipação do calor gerado durante o movimento e o contato das engrenagens.
Veja os pontos de atenção que a equipe de manutenção/lubrificação deve ter com os motorredutores:
1 – Tipo do Lubrificante – é fundamental seguir a recomendação do fabricante. Por isso, qualquer modificação na lubrificação deve ocorrer apenas após um estudo técnico minucioso.
2 – Nível correto de lubrificante: a verificação do nível de óleo no início e durante o funcionamento é especialmente importante, garantindo, assim, que a quantidade de óleo no componente está adequada.
Os ativos antigos possuíam o visor de nível modelo vareta. Neles é necessário remover a vareta para averiguar o nível de óleo, o que permite, portanto, a possível contaminação no sistema. Felizmente, hoje em dia, existem alternativas mais eficientes (como os visores de nível 3D) que não expõem a máquina a contaminantes.
3 – Respiro – o respiro deve estar instalado e fixado corretamente. Desse modo, é fundamental garantir que ele esteja posicionado corretamente, o que pode variar dependendo da instalação do motorredutor. Instalar o respiro em uma posição incorreta pode, portanto, levar ao aumento da pressão interna, provocando danos nas vedações e, consequentemente, vazamentos de óleo lubrificante.
4 – Plano de lubrificação – é importante ter um plano de lubrificação e, portanto, verificação do nível de óleo. Assim, também é fundamental que este plano de lubrificação estabeleça uma rotina adequada de inspeção nos respiros para verificar seu nível de saturação ou identificar qualquer obstrução.
Motorredutores são, dessa forma, equipamentos robustos que, quando bem cuidados, podem operar por longos períodos sem grandes problemas. Mas, para isso, é fundamental contar com um plano de inspeção e lubrificação adequado, uma equipe técnica treinada e, além disso, fazer uso de técnicas de manutenção preditiva para auxiliar no monitoramento desses ativos.
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Texto escrito em parceria com o Portal da Inspeção.
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